Israel e Nova Zelândia confirmam casos de gripe suína
CIDADE DO MÉXICO (Reuters)- Nova Zelândia e Israel confirmaram na terça-feira casos da gripe suína que já matou até 149 pessoas no México e ameaça se transformar em PANDEMIA.
A Organização Mundial da Saúde elevou para 4 o nível de alerta contra pandemias (numa escala de 1 a 6), e os mercados financeiros globais despencam pelo segundo dia consecutivo na terça-feira, refletindo os temores de que a doença afete os frágeis indicadores de recuperação econômica.
Ninguém morreu fora do México, mas há mais de 50 casos confirmados nos EUA, além de seis no Canadá, dois na Espanha e dois na Escócia. Há possíveis casos sendo submetidos a exames também em lugares tão distantes quanto Coreia do Sul, Brasil e Austrália.
O ministério neozelandês da Saúde disse que 3 de 11 pessoas que participaram de uma recente excursão escolar ao México deram positivo, e que as outras 8 ainda aguardam exames. No caso de Israel, o paciente é um homem de 26 anos que recentemente esteve no México.
"Sua condição é boa, mas ele está sendo mantido hospitalizado para observação", disse Einay Shimron, porta-voz do Ministério da Saúde.
Um dos mistérios do atual surto é por que os casos fora do México são relativamente benignos. A OMS diz que a transmissão está sendo entre humanos e desaconselhou viagens não-essenciais a locais onde há focos da doença. A entidade, no entanto, disse que não havia necessidade de restrições às viagens e interdição de fronteiras.
As Bolsas da Ásia e da Europa operavam em queda na terça-feira, especialmente as ações de companhias aéreas. Já os papéis de laboratórios farmacêuticos registraram alta.
O iene atingiu seu maior valor em sete semanas frente ao euro e sua maior cotação em um mês frente ao dólar, refletindo o fato de que os investidores reduziram sua exposição a moedas consideradas de maior risco.
O petróleo caiu 2 por cento, indo abaixo da marca dos 50 dólares por barril.
Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos alertaram seus cidadãos a não irem ao México, que tem no turismo a sua terceira maior fonte de divisas. O Japão aconselhou cidadãos que estejam no México a voltarem logo, argumentando que depois poderia ficar difícil sair e que pode não haver atendimento médico adequado no país.
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