Nuvens podem esconder pico do desmatamento, alerta pesquisador
Período chuvoso na Amazônia atrapalha monitoramento da devastação.Veja gráfico com evolução da detecção de desmatamento.
Período chuvoso na Amazônia atrapalha monitoramento da devastação.Veja gráfico com evolução da detecção de desmatamento.
O dado de desmatamento da Amazônia do mês de maio divulgado na última semana pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) é menor que o do mesmo mês do ano passado. Foi detectado desflorestamento de 123,7 km², contra 1.096 km² em maio de 2008, uma diferença de 89%.
No entanto, este tipo de comparação pode levar a falsas conclusões. A forte presença de nuvens, que encobriram 62% da Amazônia Legal no último mês, prejudicou a visualização do desmatamento pelos satélites e pode causar surpresa desagradável nos próximos meses.
Segundo explica o coordenador do projeto Amazônia do Inpe, Dalton Valeriano, quando acaba a época chuvosa, o sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real) sempre apresenta uma alta. “Esse pico não é desmatamento que aconteceu naquele mês, mas sim que foi detectado e aconteceu desde a última observação [sem cobertura excessiva de nuvens], que geralmente está no meio do semestre anterior”, explica o pesquisador (veja abaixo gráfico com todos os números do Deter).
Segundo explica o coordenador do projeto Amazônia do Inpe, Dalton Valeriano, quando acaba a época chuvosa, o sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real) sempre apresenta uma alta. “Esse pico não é desmatamento que aconteceu naquele mês, mas sim que foi detectado e aconteceu desde a última observação [sem cobertura excessiva de nuvens], que geralmente está no meio do semestre anterior”, explica o pesquisador (veja abaixo gráfico com todos os números do Deter).
Postado por: Carolina M. e Fernanda S.
Nenhum comentário:
Postar um comentário